SEC/IAT realiza curso de Formação Continuada. No período de 03 de maio a 07 de agosto, acontece o curso de Formação Continuada - Africanidades e Educação. O evento, que será realizado nos auditórios de videoconferência, disponibiliza vagas para docentes, gestores, coordenadores e demais servidores da rede pública de educação, com carga de 180 horas. O Africanidades e Educação conta com 1305 vagas, sendo 870 para a rede estadual e 435 para a municipal.
O Africanidades e Educação, promovido pela Secretaria Estadual da Educação (SEC), por intermédio do Instituto Anísio Teixeira (IAT), visa à qualificação dos profissionais da rede pública de educação para a implementação das diretrizes nacionais no ensino da História e Cultura Afrobrasileira e Africana, colocando em prática a Lei Federal 11.645/08, que obriga a inclusão da História da África e das Culturas Afrobrasileiras e Indígenas nos currículos escolares. Esta ação enfoca aspectos da história do negro no Brasil, bem como as estratégias pedagógicas de combate às formas de preconceito e discriminação racial na sociedade brasileira.
Aula inaugural do curso Africanidades e Educação discutiu implementação das Leis Federais 10.639/03 e 11.645/08 Aula inaugural do curso Africanidades e Educação discute implementação das Leis Federais 10.639/03 e 11.645/08. 11/05/2010. Ontem , a partir das 8h30, no Laboratório de Educação a Distância/LED do Instituto Anísio Teixeira/IAT, teve início a aula inaugural do curso Africanidades e Educação. A iniciativa da Secretaria da Educação (SEC), através do IAT, contou com a presença do diretor Penildon Filho , do coordenador do curso Lécio Mota, da professora do Instituto Federal da Bahia Nelma Barbosa, dos professores Márcio Paim e Wilson Matos e da equipe do Grupo de Projetos Especiais (GPE), responsável pela organização da atividade.
Colocar em prática as Leis Federais 10.639/03 e 11.645/08 que obrigam a inclusão da História da África e das Culturas Afrobrasileiras e Indígenas nos currículos escolares é um desafio ousado que a Secretaria da Educação abraçou. “Essa iniciativa é importante no sentido de reverter o débito existente com a cultura africana. Esse é um curso ousado, mas ainda é muito pouco, precisamos fazer mais para contribuirmos com o enriquecimento do currículo escolar”, enfatizou Penildon Filho.
Segundo Lécio Mota, a implementação desse curso é fundamental por ofertar formação não só aos professores, mas à toda comunidade escolar. “É preciso que diretores, gestores, coordenadores e demais funcionários da escola estejam inseridos nesse processo para que a mudança aconteça”, complementa.
Conscientização - O cursista Robson Baraúna, professor do CECR: Álvaro Augusto Assis - Classe V (também cursista da formação: Áfricas Contemporâneas), ressalta que: “A criação do curso foi um passo importante na medida em que promoveu a conscientização sobre a existência do preconceito. “As pessoas, muitas vezes, negam o racismo. Esse projeto é uma possibilidade de reconhecê-lo. É essencial que haja uma modificação na forma de pensar e agir. Precisamos lutar para fortalecer a nossa cultura!”.
A formação, que tem a carga total de 180h, objetiva qualificar profissionais da rede pública de Educação para a implementação das diretrizes nacionais no ensino da História da África e da Cultura Afrobrasileira.
O curso foi referido na edição 142 da Revista Raça Brasil, no mês de abril do ano corrente, precisamente na página 77 que informa também sobre o mapeamento dos terreiros do baixo sul da Bahia. Não podemos deixar de citar as informações abaixo referentes a outros cursos que foram disponibilizados. Aqui no NICC teremos como participantes cursistas a coordenadora Ana Lúcia Cerqueira e a professora Jussara Santos. Vale ressaltar a participação dos professores Tyrone Santiago (Cursista das formações citadas abaixo) e a professora Jussara Santos (do próximo mencionado).
A partir da pedagogia lúdica e afirmativa, a formação busca instrumentalizar os profissionais da educação para a construção de uma cultura escolar anti-racista e que articule a diversidade de modos de vida, saberes e produção de conhecimento. De acordo com Nelma Barbosa, coordenadora do Grupo de Projetos Especiais – GPE/IAT, a proposta é desenvolver novas habilidades e competências imprescindíveis para trabalhar a interdisciplinaridade na perspectiva da Educação para as relações Etnicorraciais com ênfase nos Estudos Africanos.
A iniciativa se insere no conjunto de ações da Secretaria da Educação, através do Instituto Anísio Teixeira - IAT, que visa a aplicação das diretrizes nacionais e da lei federal 11.654/08 que obriga o ensino da História da África, dos Povos Indígenas e das Culturas Afro-brasileira e Ameríndia nas escolas.
Para Nelma Barbosa, coordenadora do Grupo de Projetos Especiais – GPE/IAT, a ação pretende não apenas organizar e sistematizar os conteúdos de estudos africanos, mas também estimular, com novos olhares, uma nova abordagem sobre disciplinas já existentes. “Com perspectiva multidisciplinar, a intenção é desenvolver habilidades e competências consideradas imprescindíveis para trabalhar a interdisciplinaridade e a interculturalidade no ambiente escolar para criação de novos olhares, novos conhecimentos sobre a cultura negra”, explica Nelma.
O tema abordado abre possibilidades para o diálogo entre múltiplos saberes das culturas negras e mestiças que negam a reprodução das imagens estereotipadas e racistas que representam a história do negro. A proposta atende à demanda para a educação das relações étnico-raciais e a implantação das diretrizes curriculares nacionais para a educação com relação ao ensino da história e da cultura afro-basileira e africana.
De acordo com o Diretor Geral do IAT, Penildon Silva Filho, o curso foi concebido em um momento muito importante. “No ensino atual, pouco se discute as questões da cultura afro-brasileira, que é extremamente importante para se construir o conhecimento da história da cultura negra no país”, conclui o diretor.
“O curso está muito interessante, pois trata de questões relativas à africanidade através da perspectiva de autores como Joseph Ki Zerbo, passando também por autores brasileiros e chegando a conteúdos de veículos diversos que tratam de aspectos relacionados às questões étnico – raciais”, explica Lúcia Marsal, professora de língua portuguesa da rede pública de ensino.
Novembro Negro
Africanidades e Educação no dia da Consciência Negra . Ocorreu no ano de 2009, com a finalidade de qualificar profissionais da Rede Estadual de Educação para a implementação das diretrizes nacionais no ensino da história, e culturas afrobrasileira e africana, e para a aplicação da Lei Federal 11.645/08, que obriga a inclusão da história da África e das culturas afrobrasileiras e indígenas nos currículos escolares, foi realizado no dia 20 de novembro, dia da Consciência Negra, no Instituto Anísio Teixeira – IAT, mais um encontro do curso Novembro Negro: Africanidades e Educação, promovido pela Secretaria da Educação do Estado da Bahia (SEC), através do IAT.
Temos subsídios para nos informarmos, embasarmos, conscientizarmos basta desejarmos por em prática o que absorvemos das oportunidades que nos são dadas! Aproveitem! Precisamos mudar certos conceitos!
Novembro Negro
Africanidades e Educação no dia da Consciência Negra . Ocorreu no ano de 2009, com a finalidade de qualificar profissionais da Rede Estadual de Educação para a implementação das diretrizes nacionais no ensino da história, e culturas afrobrasileira e africana, e para a aplicação da Lei Federal 11.645/08, que obriga a inclusão da história da África e das culturas afrobrasileiras e indígenas nos currículos escolares, foi realizado no dia 20 de novembro, dia da Consciência Negra, no Instituto Anísio Teixeira – IAT, mais um encontro do curso Novembro Negro: Africanidades e Educação, promovido pela Secretaria da Educação do Estado da Bahia (SEC), através do IAT.
De acordo com o pedagogo e coordenador do curso, Michel de Freitas, 20 de novembro é a data certa para comemorar a paz e a harmonia entre os povos. “Paz nas ruas, nas escolas, nas relações interpessoais e, justamente por isso, o IAT está promovendo esse evento. Para conscientizar a sociedade de que o negro tem valor e o quanto é importante que todos tenham esse conhecimento”, frisa Freitas.
Durante o encontro, foram discutidos os temas raça, gênero e educação, sociedade escravocrata, abolição da escravatura, lei da ociosidade de julho de 1988, o mito da democracia geral, cotas para negro nas universidades, movimentos sociais e direitos das mulheres, mulheres como objeto da história e a posição do negro na sociedade.
A professora do Instituto Federal da Bahia – IFBA, da Universidade Estadual da Bahia – UNEB, e contratada pelo IAT para lecionar o curso Novembro Negro, Íris Verena, afirma que são importantes a apresentação e a discussão sobre a colocação do negro em todos os âmbitos sociais. “Diante do contexto que o negro vive, todos os pontos a serem tratados são importantes e a desconstrução do processo de aderir às características biológicas do negro uma imagem negativa não deve sair da pauta”, afirma.
O professor Nildson Veloso Albergaria (também cursista da formação: Áfricas Contemporâneas), afirma que a participação de educadores é fundamental para a contribuição no debate. “O curso está maravilhoso. É a oportunidade de adquirirmos maior conhecimento de como tratar sobre assuntos relacionados à sociedade negra nas salas de aula e até mesmo no dia a dia”, complementa.
O evento, que ocorreu até o dia 27 de novembro de 2009, no sistema de videoconferência, e teve continuidade no mês de março, no ambiente virtual, contou com a participação de docentes, gestores, coordenadores e demais servidores da área.
Temos subsídios para nos informarmos, embasarmos, conscientizarmos basta desejarmos por em prática o que absorvemos das oportunidades que nos são dadas! Aproveitem! Precisamos mudar certos conceitos!
Jussara,
ResponderExcluirexcelentes informações. Parabéns pelo trabalho de pesquisa.
Ana Ramos