sexta-feira, 26 de setembro de 2014

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Exposição “Djanira: Pintora Descalça”

Exposição sobre Djanira - Pintora Descalça

No ano do centenário de nascimento de Djanira da Motta e Silva,  a Caixa Cultural faz uma merecida homenagem a essa grande pintora brasileira. Tivemos a oportunidade em nossa atividade de AC de visitar a exposição “Djanira: Pintora Descalça”, título que remete ao estilo de vida da autora, marcado pela simplicidade e pela sua devoção religiosa, que a levou ingressar na Ordem das Carmelitas Descalça. 
SANTANA, 1976. óleo sobre tela e SÃO JOSÉ DE BOTAS, 1966. Serigrafia sobre papel.

O conjunto de obra de Djanira chama-nos a atenção pelo caráter autodidata, pela linguagem artística original e instintiva, em consonância com os ideários de seu tempo, comprometida com a construção da identidade nacional. É possível observar como a artista plástica consegue demonstrar de forma simples e poética sua religiosidade, os costumes do povo brasileiro, bem como as belas paisagens e para isso lança mão de cores fortes e vibrantes. Sua obra era caracterizada como naïf, primitiva, ingênua, porém para a autora ela  podia "ser ingênua, mas a sua pintura não" e nós temos que concordar com isso, pois notamos uma obra carregada de significados. 
INDEPENDÊNCIA, 1968, Guache sobre papel
               & FESTA JUNINA, 1968.Guache sobre papel.

Selecionamos uns vídeos para aqueles que tenham a curiosidade de conhecer melhor Djanira, uma das mais brilhantes pintoras do século XX.






http://www.youtube.com/watch?v=t_lpEg4ca6g
              Para Finalizar, apresentamos dois autorretratos, feitos em épocas diferentes.
Autorretrato, 1944. Óleo sobre tela.  Menina e flores, 1959.Têmpera sobre tela.


quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Visita à Caixa Cultural

       

       
       Ao convidar meus colegas professores a visitarem museus da cidade, tento mostrar que considero importante para nossa formação cidadã e humanística o valor da cultura, da história e da linguagem artística. Olhar o passado, valorizar a memória são atitudes precípuas de quem se preocupa com o presente e o futuro. O que somos é fruto da nossa história e faz-se necessário que estejamos atentos para não repetirmos erros.
        A exposição "Designe Brasileiro: Moderno & Contemporâneo." já foi apresentada em Berlim, Portugal, Londres e nas Caixa Culturais do Rio de Janeiro e Brasília, agora está em Salvador. A exposição conta com peças modernas e contemporâneas, principalmente cadeiras. A curadoria, composta por procurou "não apenas se restringir aos aspectos estéticos deste segmento criativo, mas também mostrar como o mobiliário brasileiro evoluiu diante dos diferentes momentos que nossa sociedade passou desde o início dos anos 40 até o período atual. 



sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Visita ao MAFRO


     Passados mais de dez anos da aprovação da lei 10.369, marco fundamental na história de lutas anti-racistas e para democratização do ensino, não é raro depararmos com episódios racistas e de intolerância religiosa  por parte de determinados segmentos da sociedade. Desse modo, surge a necessidade de adotar ações para fundamentar nosso trabalho, deixando-nos mais aptos para abordar, na sala de aula, questões acerca da diversidade e das manifestações de discriminação com mais propriedade.
      Atentando para esse fato, nesta quinta-feira, 06 de setembro, as nossas atividades da AC extrapolaram os muros da escola.  Realizamos uma visita guiada ao MAFRO - Museu Afro-Brasileiro no Pelourinho, onde tivemos a oportunidade de aprender mais sobre aspectos da cultura africana, do ser e fazer negro na sociedade baiana (a estética e o papel dos blocos afros no carnaval de Salvador).
      Assim, movidos pela busca de ampliação de conhecimentos, no setor religiosidade, pudemos aprender mais sobre a história de importantes divindades afro-brasileiras através das exposições, que se propõem irem além do sagrado, assegurando novas percepções. No setor África, obtivemos maiores informações sobre o continente africano e o tráfico de escravos, sobre manifestações artísticas, processos tecnológicos, vida cotidiana e tradição oral na África tradicional, especificamente de reinos tradicionais e sobre ancestralidade no Benin e África Central. Por último, numa sala especial, entramos em contato com uma belíssima exposição do conjunto monumental de talhas do artista plástico, Carybé, retratando 27 orixás. Obra de grande importância dentro da arte contemporânea brasileira.
     Para fazermos esse percurso místico, cultural e histórico, contamos com explicações da jovem Aislane, aluna de Artes Plástica da UFBA, que trouxe informações enriquecedoras sobre a exposição, destacando, com propriedade, as contribuições da matriz africana para sociedade baiana e brasileira. Tivemos uma manhã muito agradável, que certamente servirá para revermos (pre)conceitos  sobre a história e culturas africanas. A visita ao MAFRO certamente deve fazer parte do calendário de todos os profissionais de educação da capital baiana, não deixem de passar por lá!

Por Terezinha Coelho Pessoa












quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Cinema Nacional

     Sempre que podemos, buscamos fazer as reuniões de coordenação discutindo temas e assuntos sugeridos pelos colegas. Muitas vezes os temas surgem das demandas educacionais do momento, outras tantas emergem dos interesses dos professores. Neste caso, nossa discussão surgiu da união das nossas necessidades em vincular o projeto pedagógico do núcleo à Lei Federal 13.006/26.06.2014, que determina: “A exibição de filmes de produção nacional constituirá componente curricular complementar integrado à proposta pedagógica da escola, sendo a sua exibição obrigatória por, no mínimo, 2 (duas) horas mensais.”
         É nossa intenção, durante as coordenações, estudarmos cinema nacional e, através dos filmes, fazermos intervenções pedagógicas, que podem valorizar nossa cultura e nosso conhecimento de mundo. Assim sendo, com a promulgação da Lei 13.006/14, sentimo-nos felizes por estarmos no caminho certo. Cinema é cultura, é conhecimento, é educação e desejamos que nossos alunos nas oficinas, se apropriem dos saberes que  emanam dos filmes nacionais.
         A professora de Matemática, Maria Cristina Cunha, aceitou o desafio e preparou uma “aula” que mobilizou os colegas à discussão sobre a Lei 13.006/14.  Em suas aulas, costuma usar filmes (curtas ou longas). Muitas vezes as películas são usadas para ilustrar uma atividade matemática, outras tantas para humanizar, divertir ou simplesmente fazer com que os meninos e meninas reflitam sobre os temas apresentados nos filmes.


Cinema Nacional













V Mostra de Tecnologia