quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Dia D da Saúde e Cidadania na Escola Parque atrai comunidade

Ve­ri­fi­cação de pressão ar­te­rial, teste de gli­cemia, ações de pro­moção à saúde e ofi­cinas ar­tís­ticas. Esses foram al­guns dos ser­viços ofe­re­cidos no Dia D da Saúde e Ci­da­dania, pro­mo­vido pelo Centro Edu­ca­ci­onal Car­neiro Ri­beiro – Es­cola Parque, na Caixa D’água, em Sal­vador, nesta terça-feira (27/08). Cerca de 2 mil pes­soas, entre es­tu­dantes, pais e mo­ra­dores da área de abran­gência do Centro par­ti­ci­param da ati­vi­dade, que acon­tece pelo quarto ano con­se­cu­tivo.

Fotos: Clau­di­onor Jr. Ascom/Edu­cação

“O Dia D é uma aula pú­blica de ci­da­dania na qual tra­ba­lhamos com a ci­ência e a lu­di­ci­dade”, res­saltou o di­retor da Es­cola Parque, Ge­dean Ri­beiro do Nas­ci­mento. Se­gundo ele, a ação é uma ma­neira de in­te­grar a aca­demia e a co­mu­ni­dade ao co­ti­diano es­colar. “O gestor pre­cisa saber o que a co­mu­ni­dade pre­cisa e trazer essas pes­soas para dentro da es­cola, am­bi­ente que deve ser va­lo­ri­zado e cui­dado como sendo um es­paço da pró­pria co­mu­ni­dade”, acres­centou.
Para Pa­trícia da Silva Reis, mo­ra­dora do bairro Caixa D’água, o evento pos­si­bi­lita o acesso a ser­viços que nem sempre são fá­ceis de con­se­guir. “A es­cola está tra­zendo be­ne­fí­cios para toda a po­pu­lação do bairro, dando uma opor­tu­ni­dade para que a gente possa ter acesso a esses ser­viços com mais fa­ci­li­dade”. Aluna do nú­cleo de artes vi­suais, Ero­nice Santos San­tana con­cordou, “fica tudo mais fácil, e isso é até um in­cen­tivo para cuidar mais da saúde”.
A ação contou com a atu­ação de 500 pes­soas, in­cluindo es­tu­dantes e pro­fis­si­o­nais da área de saúde, ser­viço so­cial e ju­rí­dica. A pro­gra­mação in­cluiu pa­les­tras, ofi­cinas ar­tís­ticas, ati­vi­dades lú­dicas de pro­moção à saúde e pre­venção ao câncer de colo de útero e mama, ori­en­tação nu­tri­ci­onal, odon­to­ló­gica e também na área ju­rí­dica, além da apre­sen­tação dos pro­jetos ela­bo­rados pelos es­tu­dantes a partir do con­teúdo abor­dado em sala de aula.

“A es­cola está tra­zendo be­ne­fí­cios para toda a po­pu­lação do bairro, dando uma opor­tu­ni­dade para que a gente possa ter acesso a esses ser­viços com mais fa­ci­li­dade” - Pa­trícia Reis
Ves­tida de mos­quito da dengue, Ana Carla Vi­eira Pio cir­cu­lava pelos cor­re­dores da Es­cola Parque ori­en­tando as pes­soas sobre os pe­rigos tra­zidos pelo mos­quito Aedes aegypti. “Junto com os meus co­legas, estou in­for­mando às pes­soas sobre como elas podem se con­ta­minar com a dengue e o que podem fazer para pre­venir a do­ença”, contou a es­tu­dante do 6º ano do en­sino fun­da­mental, na Classe II do Centro Edu­ca­ci­onal Car­neiro Ri­beiro.
Saúde e Ci­da­dania – O Dia D da Saúde e Ci­da­dania surgiu dentro da es­cola como uma ma­neira de ex­pandir a ati­vi­dade pe­da­gó­gica e foi am­pliada para atender às de­mandas da co­mu­ni­dade. “Ini­ci­amos esse tra­balho ofe­re­cendo ofi­cinas sobre saúde e nu­trição para os es­tu­dantes, mos­trando que o apren­di­zado não pre­cisa ser cons­truído apenas em sala de aula. Com o sur­gi­mento de ou­tras de­mandas, am­pli­amos os ser­viços para atender, também, à co­mu­ni­dade, que já faz parte do dia a dia da es­cola”, disse a pro­fes­sora Ja­que­line Lima

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Sábado Letivo - Dia de Campo


Data – 17.08.2013

Tema – Recuperando as Áreas Verdes da Escola Parque

Objetivo – dar início ao projeto de recuperação das áreas verdes da Escola Parque;

Público alvo – alunos e funcionários do Núcleo de Jardinagem e Artes Visuais;

Público convidado – funcionários e professores dos outros Núcleos

Período – Manhã - 07h30minh às 11h30minh
                

Materiais necessários:

·         Ferramentas de jardinagem
·         Máquinas de cortar grama;
·         Extensão;
·         Náilon;
·         Lâminas;
·         Adubos (orgânicos e químicos);
·         Carros de mão;
·         Herbicidas;
·         Inseticidas.


Procedimentos:

1.      O jardim da escola deverá ser zoneado previamente, e cada professor da Oficina de Jardinagem deverá ser responsabilizado por uma área juntamente com seu grupo. O professor deverá aplicar os conhecimentos trabalhados no primeiro semestre na Oficina  –  transposição de conhecimento;

2.      Zoneamento:


Zona I - Em frente ao Núcleo Artístico
               Professores responsáveis – Fabiana Quintela, Maria Tereza Araújo, Kátia Duran.
               Jardineiro – Eliezer Vasconcelos.

Zona II – No entorno da Biblioteca
              Professor – Lutgard Macêdo, Mônica Rossi e Mércia Fraga.
              Jardineiro – Roberto Silva

Zona III – Praça Central
                  Professor – Uiré Pena e Jucinéia Veloso
                  Jardineiro – Alex

Zona IV – Entrada da Escola
                  Professor responsável – Maíra Fróes e Letícia Paulina.
                  Jardineiro – Elson Vasconcelos

Zona V – Entorno do NICC
                Professor responsável – Bruno Cova, Eloildes e Júlio.
                Jardineiro – Ricardo

Zona VI – Setor Administrativo
                  Professor responsável – Estenio Enrique Ribeiro
                  Auxiliares – Regina e Ana.



Culminância: plantio de árvore nativa brasileira, objetivando recompor a paisagem da Escola modificada pela eliminação de algumas árvores acometidas pela ação predatória da erva de passarinho (Struthanthus flexicaulis (Mart. ex Schult. f.) Mart.)



Salvador, 12 de agosto de 2013


Coordenação do Núcleo de Jardinagem        

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Exposição de Cerâmica


Os professores da Oficina de Cerâmica da Escola Parque -Admilsom Souza, Fernanda Barbosa, Gabriela Morais, Jucinéia Veloso e Maria do Carmo - estão apresentando seus alunos através das peças que eles construíram ao longo dos últimos meses, desde abril, quando as aulas começaram. Conhecer alguém a partir de sua produção artística é no mínimo uma grande possibilidade de exercitar a sensibilidade.
É uma grande satisfação passar pelos corredores da Escola e deparar-se com trabalhos tão bonitos. Muito bom é dar-se conta – como leiga que sou nas artes plásticas – do processo de criação das crianças, jovens e adultos. Cada um, à sua maneira e de acordo com a temática, expõe sua criatividade e seu jeito de ser.
Percebe-se que as crianças leram “O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá”, pois as peças representam os personagens da história. Vê-se também que outros “artistas” produziram trabalhos mais “funcionais” como as luminárias, vasos e até as xícaras.

Entre as diversas peças, pode-se encontrar bustos, máscaras, fontes d’água e animais, mas o que chamou a minha atenção foram os “bonecos” de barro que representam os valores sociais que cultuamos e precisamos retomar a cada dia. Os estudantes capricharam e o trabalho ficou muito lindo. Parabéns às colegas que tão bem compreendem e colocam em prática a importância da Arte. 







sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Aprender para ensinar

Aprender para Ensinar

Em mais uma atividade de coordenação externa, fizemos uma visita ao Convento e à Igreja do São Francisco. Nosso objetivo foi (re)conhecer um dos principais pontos de cultura religiosa (católica) da Bahia. O Convento fica no Terreiro de Jesus, no Pelourinho. Convidamos Jaime Ribeiro, nosso colega professor de História, para nos orientar na visita.
O Claustro do Convento do São Francisco na cidade de Salvador tem no seu andar térreo um conjunto de trinta e sete quadros de azulejos, confeccionados em Portugal por encomenda dos frades franciscanos no século XVIII. Os emblemas originais são de Otto Van Veem, em sua obra Quinti Horatii Flancci Emblemata, que se inspirou, por sua vez nas obras do poeta romano Horácio Tlaco. Esta pequena obra quer, pois, mostrar um pouco desta riqueza, tanto no ponto de vista artístico como também de reflexão humana.
Os quadros em azulejos apresentam história e cultura da igreja. Para não trazer informações equivocadas, apresento um trecho da abertura de um livreto sobre o “Teatro de azulejos” que diz o seguinte: “Talvez seja mais apropriado chamá-lo de TEATRO EM AZULEJOS, uma vez que o conjunto dos quadros de azulejos do andar térreo reproduz parcialmente as pinturas de Otto van Veen, publicadas no livro THEATRO MORAL DE LA VIDA HUMANA Y DE TODA LA PHILOSOPHI DE LOS ANTIGUOS Y MODERNOS, editado por autor anônimo depois de 1648. (...) O claustro, espaço interno dos conventos antigos, tornou-se símbolo da própria casa religiosa, ou mesmo da vida monacal. Nos conventos franciscanos antigos, ele se situava entre a portaria, que dava para o exterior; a igreja, lugar de encontro com Deus e com os homens; e o convento, onde se desenrolava a vida dos frades. Era um centro de convergência: ali os frades se encontravam, ali passeavam ao seu redor, ali meditavam a sós, ali rezavam os mistérios da Via Sacra.”
Depois de passarmos por todos os quadros, tentando entender o significado de cada epíteto, relacionado à imagem, cujo objetivo é contemplar a sabedoria e a virtude, voltamos para conhecer outros espaços (Sacristia, corredores, etc.) e por fim, fomos à Igreja.
A igreja mostra influência da edificação jesuíta, austera no exterior, mas decorada com luxo no interior. O edifício foi construído em pedra calcária nas partes aparentes, e arenito nas partes rebocadas.
A simplicidade dos campanários quadrangulares, coroados com pirâmides azulejadas, contrasta com o bloco central mais ornamentado, com aberturas em arco na base e um frontão no topo decorado com grandes volutas. Leslie Bethell identificou influência dos modelos arquitetônicos de Sebastiano Serlio na fachada. Sua planta é incomum entre os projetos franciscanos do Nordeste brasileiro, pois tem três naves, ao passo que o desenho mais usual conta com apenas uma, embora as naves laterais sejam baixas, estreitas e cobertas por uma galeria, e funcionem mais como um deambulatório entre as capelas secundárias. Além da capela-mor, dedicada a São Francisco de Assis a igreja possui oito capelas secundárias. A do lado esquerdo é dedicada a Nossa Senhora da Glória, e a direita, a São Luís de Toulouse.
A igreja é especialmente preciosa pela sua exuberante decoração interna. Todas as superfícies do interior - paredes, colunas, teto, capelas - são revestidas de intrincados entalhes e douraduras, com florões, frisos, arcos, volutas e inúmeras figuras de anjos e pássaros espalhadas em vários pontos. Calcula-se que foi usada uma tonelada de ouro nos douramentos. Não se conhece o autor da talha. De ambos os lados existem grandes púlpitos, também ricamente decorados.










O teto da nave possui pinturas sobre o ciclo mariano atribuídas por Augusto Telles ao frei Jerônimo da Graça.  É uma verdadeira obra de arte. Nos altares laterais há que se destacar os seguintes santos:  São Benedito = o cozinheiro negro. São Pedro de Alcântara = o orador. Santa Efigênia = missionária na África. Santa Luzia = a santa dos olhos.  E também, por valor artístico: Santo Antônio, Nossa senhora da Conceição e Nossa Senhora de Santana.
Há muito o que se ver, conhecer e apreciar. De certo, saímos satisfeitos e enriquecidos.

Ana Ramos


V Mostra de Tecnologia