segunda-feira, 20 de junho de 2011

Pedro e o Lobo

         Estivemos no TCA nesta sexta-feira - 17 de junho - para assistirmos ao espetáculo "Pedro e o Lobo". Uma encenação da Balé do TCA e da OSBA - Orquestra Sinfônica da Bahia. Participaram desta saída o professor Luiz Mario Pina e suas alunas do Curso de Informática Básica e os professores do NICC: Everaldo Conceição, Edvaldo Pereira, Jussara Santos e Sérgio Bezerra. Foi um excelente espetáculo. Ficamos felizes em ver que as pessoas se interessam por música de qualidade. Ficamos mais felizes ainda por vermos estudantes de escolas públicas participando deste tipo de ação.

          Leia um pouco sobre o espetáculo:


          A montagem de "Pedro e o Lobo" é a primeira coreografia do BTCA voltada para o público infanto-juvenil em seus 30 anos de existência.

A MONTAGEM – O diretor Jorge Vermelho assina a cenografia e Rino Carvalho assina o figurino, que juntos dão o tom da encenação, onde os animais/personagens da fábula são interpretados pelo elenco de uma forma que esta construção não resvale em estereótipos. Para isso o BTCA encampou um processo de investigação que foi acompanhado pelo seu próprio Núcleo de Pesquisa e teve a coordenação de Lícia Morais. “Foi através deste trabalho que emergiram as provocações que delinearam a construção das personagens, alicerçadas no humanismo das mesmas”, conta Vermelho. A montagem pretende dialogar com o universo fantástico da criação por meio de ferramentas que possibilitem a livre imaginação, inserindo-a ativamente no processo de entendimento da obra.

A HISTÓRIA – Pedro e o lobo é uma história infantil contada através da música. A narrativa, divertida e sensível, gira em torno de Pedro, um menino que cansa de ver suas ovelhas serem mortas pelo lobo mau e, contra a vontade de seu avô, decide ir à caça do lobo com sua espingarda de rolha. Para essa aeventura ele tem a companhia de seu gato Ivan, sua pata Sônia, e da passarinha Sasha, que são seus grandes amigos. Cada personagem da história é representado por um instrumento diferente ou por um conjunto de instrumentos que compõem a orquestra: Pedro (instrumentos de corda); Lobo (trompas); Avô (fagote); Pássaro (flauta); Pato (oboé); Gato (clarinete); Caçadores (tímpanos).


Alunas de Luiz Mário, Jussara e Ana Ramos

Ficha técnica:
Concepção, adaptação, cenografia e direção artística: Jorge Vermelho;
Direção musical: Carlos Prazeres (OSBA);
Coreografias: Angela Bandeira, Dina Tourinho, Fátima Berenguer, José Antonio Sampaio, Luis Molina e Rita Brandi;
Figurinos e adereços: Rino Carvalho
Iluminação: Irma Vidal e Jorge Vermelho;
Apoio: Centro Técnico do TCA.




domingo, 19 de junho de 2011

Viva São João

          O São João é, sem dúvida, umas das festas mais populares do nordeste. Amamos as comidas típicas, as roupas de tecidos baratos e principalmente o forró, a música das sanfonas, zabumbas e triângulos. Tudo é alegria! 
          A quadrilha, dança típica desta época, é sinônimo de agrupamento e festa, por isso o Núcleo de Projetos Especiais da Escola Parque convidou professores, funcionários e alunos para realizar esta ação festiva e de congraçamento. Desta forma, fizemos o Arraiá da Cidadania. Procurando sempre mostrar que a escola é o lugar em que podemos "educar" nossas ações e sentimentos, exercitar nossos procedimentos de vida. Na escola podemos errar e ser orientados para construir nossos acertos. Assim, ao ensaiarmos nossa quadrilha, vimos como foi importante ser paciente, pontual, equilibrado, cuidadoso, criativo, entre outras características. 


         Agradecemos aos colegas que tomaram a iniciativa da organização da quadrilha - Claudinéa e Arilene, pois através da  quadrilha tivemos a oportunidade de conviver com outras pessoas da escola com as quais não trabalhamos diariamente. A condução da colega Rosana foi excelente. Ela nos orientou com alegria, cuidado e respeito às nossas limitações. 
        Obrigada a todos que de forma direta e indiretamente contribuíram de alguma forma para este momento de alegria e festa.
                                                 Ana Ramos





segunda-feira, 13 de junho de 2011

Lançamento da Coletânea de Crônicas - Profa Tânia

         Nesta sexta-feira, 10 de junho, aconteceu o lançamento da Coletânea de Crônicas dos alunos da Professora Tânia Gonçalves. Foi um momento muito importante para os alunos e para Tânia, pois foi possível perceber o empenho de cada um e o resultado de um processo de leitura e escrita. Tânia trabalha com alunos da 6a série ao Ensino Médio, além dos alunos da Comunidade que já concluíram o Ensino Médio. Como professora de Português, ela percebe que as maiores dificuldades dos alunos estão na escrita e para se chegar a escrever um texto coerente e coeso faz-se necessário dominar a leitura. Por isso, a proposta teve início com a leitura de notícias e crônicas - suas estruturas, linguagens e conteúdos - e posteriormente foi para escrita de crônicas, fazendo-se  a reescrita dos textos.
Leia o que a professora Tânia escreveu no prefácio da obra:

         A crônica é um gênero textual que nos remete ao dia a dia, à reflexão, à criticidade, inclusive, à sensibilidade de perceber situações cotidianas, comportamentos e expressá-los, criticamente, ironicamente... E, de alguma maneira, tocar, aproximar-se do leitor.
        Compartilhar com a maioria dos alunos esse conceito e, realmente, colocá-lo em prática demandou muito tempo, leitura, diálogo, exemplos... a fim de que cada um pudesse refletir e empenhar-se em sua produção textual.

         Eu, professora Tânia Regina, fiquei muito gratificada, porque alguns conseguiram realmente retratar esse gênero em sua produção; outros não. No entanto, já foi uma vitória fazê-los estar em contato com a leitura, com o jornal, com o computador, com o livro... e, consequentemente, com a escrita.

          Parabéns a todos, inclusive aos que tentaram! Estão no caminho certo, pois já deram o primeiro passo.
 
No blog da Profa Tânia você poderá ler todos os textos produzidos pelos alunos, aqui, trarei apenas uma crônica.
SEGURANÇA

Elisabete Santos Conceição

Hoje em dia segurança é um tema que está em debate, seja ela nas ruas, nos shoppings, nas praias e até mesmo nas escolas. Pois esse foi o motivo que atingiu e chocou todo o país. É preciso, pois, refletir.
No Rio de Janeiro, em uma escola, um elemento que, segundo ele, faria uma palestra, consegue entrar carregando duas armas, calibre 38 e dezenas de munição. Ele aguarda alguns minutos no local, em seguida começa o massacre. Insensivelmente, dispara em direção aos alunos e só para para carregar a arma.
O país questiona: um garoto que estuda em uma escola, absorve conhecimentos, cresce, literalmente falando, e se transforma em um monstro na sociedade. De quem foi o erro? O que faltou lhe ensinar? Será que ficou um vazio, e junto com ele nasceu a dúvida, o medo, a solidão e o ódio? E o que dizer dos alunos que se foram de forma tão cruel e outros que jamais se apagarão das lembranças desse triste dia?
A segurança nesse dia foi o ponto crucial. Em se tratando de segurança, deveria ter sido e ser mais rígida! Um policial deveria estar no local, para evitar esta inesperada tragédia.
Se assim o fosse, toda essa chacina de pessoas inocentes e com vida longa cheias de sonhos não teria tido um triste fim.
As autoridades têm que se manifestar, serem mais rigorosas, seguirem com mais seriedade, mais altivez. Temos que ter segurança!
O cidadão quer trabalhar na certeza que seus filhos estarão seguros e protegidos da violência, das drogas, do tráfico nas escolas... As autoridades estão fechando os olhos para as coisas mais importantes e é por isso que estamos vivendo dias de horror. Mas a sociedade não pode calar. Só nos resta acreditar que dias melhores virão.

 

Veja também as fotos do dia do Lançamento da Coletânea.




Conversa com Agualusa

     Esta foi uma das semanas mais interessantes do ano. Tive o privilégio de participar de dois encontros com o escritor angolano José Eduardo Agualusa. O primeiro encontro foi no Teatro Castro Alves, no evento "Conversas Plugadas", promovido pelo Irdeb, com organização de professores da UFBA. Tivemos a oportunidade de lançar perguntas ao doce Agualusa e conversar sobre alguns de seus livros, principalmente Milagrário Pessoal e Nação Crioula. O segundo momento se deu na Livraria Cultura, quando ele participou de um encontro com ilustres professores universitários -da UFBA e da UNIJORGE - para falar um pouco mais sobre sua obra e seu processo de criação.
Sua sapiência e singularidade saltam aos olhos (e ouvidos). A literatura é, sem dúvida, a arte da subjetividade, da beleza, da harmonia e principalmente das palavras e Agualusa domina brilhantemente cada sentença, cada vocábulo, cada "vírgula".
A forma como lapida as palavras, estabelecendo relações com o inusitado e o erudito, é simplesmente singular. Ele mesmo afirma ter "bebido" em Jorge Amado, Caetano Veloso, Manuel de Barros, Guimarães Rosa, entre outros grandes nomes nacionais, entretanto sua expressão é única, e bela, e encantadora.
Ter lido "As mulheres do Meu Pai" e "Milagrário Pessoal" foi um passo importante para conhecer um grande escritor angolano,  mas ter participado deste encontro foi providencial para que eu pudesse alargar meus horizontes literários. Se eu já tinha prazer em ler Mia Couto, Pepetela, Ondjaki e Agostinho Neto, agora vou me debruçar mais ainda sobre estes e outros primorosos africanos, mas antes vou me apossar das demais obras de Agualusa. Quero tê-lo mais e mais perto do meu saber. Quero visitar Angola, conhecer Luanda, passear por caminhos dos meus antepassados com a licença do meu querido Agualusa.
Ana Ramos

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Simplesmente, Agualusa

Conversas Plugadas especial com 

José Eduardo Agualusa


Pela primeira vez, um dos mais importantes autores de língua portuguesa da contemporaneidade, o escritor angolano José Eduardo Agualusa, estará em Salvador discutindo sua obra em evento aberto ao público. Ele é o convidado do projetoCONVERSAS PLUGADAS ESPECIAL, que acontece no dia 07 de junho, a partir das 19h30, na sala principal do Teatro Castro Alves, com o tema Língua portuguesa, poder e diversidade cultural.

A intenção do evento é possibilitar o entendimento e a discussão das noções de língua e literatura que gravitam em torno da obra de José Eduardo Agualusa, em especial em trabalhos como Nação Crioula, romance indicado para integrar o vestibular 2012 da UFBA, e Milagrário Pessoal, seu livro mais recente, em que a língua portuguesa no trânsito entre Angola, Portugal e Brasil é a grande personagem. Além destes dois títulos, Agualusa tornou-se conhecido no Brasil pelo livro O Ano em que Zumbi Tomou o Rio, romance cujo espaço narrativo diaspórico articula-se entre Luanda e o Rio de Janeiro em um produtivo exercício de discussão das questões etnicorraciais, e O Vendedor de Passados, no qual o narrador discute o processo de invenção das tradições individuais e coletivas que constituem subjetividades estratégicas no espaço nacional angolano. Além do evento no TCA, o escritor também participa do lançamento de Milagrário Pessoal, no dia 09 de junho, na Livraria Cultura, com uma mesa redonda com professores da Universidade Federal da Bahia e Unijorge.
CONVERSAS PLUGADAS ESPECIAL com José Eduardo Agualusa é uma realização da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, da Universidade Federal da Bahia (UFBA) – através do Instituto de Letras (ILUFBA) e do PPGLitCult -, e da UNIJORGE, com apoio da Rede Bahia.
A entrada é gratuita, mas é preciso retirar pré-convites no SAC do Shopping Barra ou na bilheteria do TCA até às 19:00 do dia do evento. Entrada sujeita a lotação do Teatro.
SERVIÇO
O que: Conversas Plugadas Especial – José Eduardo Agualusa
Onde: Sala Principal do TCA
Quando: 07 de junho, 19h30
Quanto: Gratuito (retirar pré-convites na bilheteria do TCA ou SAC)
Realização: SECULT/UFBA/Unijorge – Apoio Rede Bahia

V Mostra de Tecnologia