sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Reposição Criativa


        O hábito de visitar museus é algo que deve ser cultivado e estimulado pela escola. Faz parte da função do professor informar aos estudantes sobre lugares que respiram cultura. Neste sentido, é pertinente ampliar a visitação aos museus, acrescentando outros tipos de visitas, como por exemplo: conhecer a “redação” de um jornal.
É sempre oportuno e enriquecedor conhecer as obras de Rodin, acervos com peças africanas e com vida e obra de Jorge Amado. Para tais fins, os professores Maíse Santos e Tyrone Santiago estão mediando, culturalmente, a visita dos seus alunos para os seguintes locais:

  • ·        MAFRO – Museu Afro Brasileiro
  • ·        Museu Rodin Bahia
  • ·        Caixa Cultural
  • ·        Casa de Benin
  • ·        Solar do Ferrão
  • ·        Jornal A Tarde
  • ·        Fundação Casa de Jorge Amado


    Estas visitas fazem parte do calendário de reposição de aulas perdidas durante a greve. Com esta ação criativa procuramos mostrar que os conhecimentos não se restringem à sala de aula, como todos sabem.
     A seguir, fotos que ilustram algumas das visitas que já ocorreram.




    




   

Visita ao MAM


           No dia 12 de setembro os alunos dos professores Edvaldo e Tânia – professores de Língua Portuguesa - saíram para uma visita ao Museu de Arte Moderna para conhecer a Exposição “Jorge Amado e Universal” sobre o nosso ilustre escritor.
Esta visita se deu por intermédio da professora Sofia – Suki como é mais conhecida. Ela tem um projeto "Caldeirão Cultural"em parceria com o MAM, que tem por objetivo desenvolver visitas mediadas e formação continuada de professores, tudo isso com o intuito de levar cultura dos museus às escolas. Nesta visita, o museu ofereceu o transporte e o lanche e os alunos foram acompanhados pelos professores.
         Para os alunos a experiência foi muito boa. Eles contaram que se divertiram desde o momento que entraram no ônibus até lá. Ficaram encantados com a exposição e viram que é possível fazer algo criativo e sem muitos gastos financeiros. Perguntaram sobre as obras do acervo e tiveram suas dúvidas esclarecidas pelo guia. Muito embora estejamos na cidade que traz o candomblé como uma das religiões mais praticadas, eles desconheciam os símbolos desta religião. Não saíram de lá sem respostas.
          Outras saídas virão, esperamos que todos possam aproveitar estas outras formas de aprendizagens.


          A exposição ocupa vários espaços do MAM – térreo do casarão, a capela e a galeria. Está dividida em módulos, cada um deles dedicado a um aspecto marcante na vida do escritor. São fotografias, objetos, folhetos de cordel, filmes e imagens, além de depoimentos de amigos, artistas, críticos e anônimos.
         A diretora do MAM-BA, Stella Carrozo acredita que, em Salvador, a exposição fará ainda mais sucesso do que o registrado no Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, onde foi vista por mais de 130 mil pessoas. “Nossa expectativa é atingir 150 mil visitantes”, afirma. Ela também ressalta que, paralela à mostra, serão desenvolvidas ações educativas sobre a obra do escritor.
       A exposição tem direção geral de William Nacked, direção de produção de Ana Helena Curti e expografia de Daniela Thomas e Felipe Tassara.
A visitação é gratuita e segue até 14 de outubro, de terça a sexta, das 13 às 19h, e sábados, domingos e feriados, das 14 às 19h.







(Texto: Márcia Moreira, RRBA/MinC)
(Fotos: Manu Dias/Secom/ Gov. da Bahia)

V Mostra de Tecnologia